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A Cerfundão é hoje uma Organização de Produtores reconhecida no mercado de uma forma geral, ainda que tenha obtido o seu reconhecimento apenas em 2016. No entanto, a sua atividade remonta a 2006. 

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Investigação Comprova Benefícios da Cereja para a Saúde

Das 23 variedades de cereja analisadas, a investigação centrou-se na de saco e nalguns dos subprodutos da cereja, como o pedúnculo e a folha. De acordo com o investigador, Luís Silva, a investigação permitiu concluir que a cereja tem propriedades benéficas para a saúde, em três áreas: anti-inflamatória, anticancerígena e antidiabética.
 
No caso das propriedades anti-inflamatórias, os resultados são animadores.
    
“Os primeiros estudos dão-nos boas indicações ao nível da atividade anti-inflamatória. Isto faz com que, neste momento, já tenhamos aprovado ensaios utilizando animais, ou seja, ensaios em vivo, e será uma linha que iremos continuar para aprofundar o potencial anti-inflamatório da cereja.”
 
Ao nível das propriedades anticancerígenas, o estudo focou-se no cancro da próstata e além da cereja incluiu o pedúnculo e a folha.
 
“Conseguimos verificar que a conjugação da cereja com os subprodutos, consegue inibir, eliminar ou matar, se assim quiserem, células cancerígenas da próstata, o que é um bom indicativo para continuar esta mesma linha de investigação.”
 
Na diabetes, também foi possível concluir que a cereja tem compostos bioativos capazes de inibir as enzimas que interferem na doença.
 
“Associado à diabetes existe um metabolismo e um conjunto de enzimas que acabam por ter interferência nesta doença. E nós conseguimos verificar que, algumas destas enzimas, são inibidas pela cereja e pelos compostos bioativos da cereja. Se nós inibirmos as enzimas que participam nesta decomposição, ou seja, dos grandes açucares em açucares simples, automaticamente estamos a diminuir a absorção dos açucares e, consequentemente, ter um nível de glicémia mais baixo.”
 
Apesar do projeto já ter terminado, Luís Silva, investigador do Instituto Politécnico da Guarda e membro integrado do Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, que coordenou o projeto, está otimista em relação ao futuro da investigação que a partir de agora pode ser elevada a outros patamares.
 
“Este trabalho não irá parar e já estamos a apresentar alguns projetos para a Fundação para a Ciência e Tecnologia e iremos também tentar alguns projetos de financiamento europeu. O nosso objetivo é continuar com esta linha de investigação e continuar a chegar o mais longe possível para promover esta região e este fruto vermelho.” 

Fonte Original: Rádio Cova da Beira

11 de março 2022